A água extraída de poços artesianos é frequentemente vista como uma alternativa pura e natural para o consumo humano. No entanto, a percepção de que essa água é automaticamente segura pode ser enganosa. Diversos fatores podem comprometer a qualidade da água de poço artesiano, tornando essencial a realização de análises periódicas.
Contaminação por minerais e metais pesados
O solo e as rochas pelos quais a água passa antes de chegar ao poço podem conter minerais e metais pesados, como arsênio, chumbo e mercúrio. Esses elementos podem se dissolver na água, e seu consumo prolongado pode causar sérios problemas de saúde, incluindo danos neurológicos e ao fígado.
Presença de bactérias e vírus
Poços artesianos podem ser contaminados por bactérias e vírus provenientes de fontes como esgoto doméstico e dejetos de animais. Patógenos como E. coli e salmonela são particularmente preocupantes, pois podem causar doenças gastrointestinais graves.
Produtos químicos agrícolas
A proximidade de áreas agrícolas pode resultar na contaminação da água do poço por pesticidas e fertilizantes. Substâncias como nitratos e fosfatos, quando presentes em níveis elevados, podem ser prejudiciais, especialmente para crianças e gestantes, podendo levar a problemas graves de saúde.
Resíduos industriais
Áreas próximas a indústrias podem ser fontes de contaminantes químicos, como solventes e hidrocarbonetos. A infiltração desses produtos químicos no solo pode levar à contaminação da água do poço, representando um risco significativo à saúde.
Normas para poços artesianos: registro e supervisão de qualidade
Empresas e locais que fornecem água para consumo humano devem seguir normas rigorosas de registro e supervisão de qualidade. A captação de água por poço tubular profundo, ou poço artesiano, requer várias etapas e procedimentos para garantir a conformidade com os padrões de qualidade. Isso inclui a solicitação da outorga junto ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e o controle mensal da qualidade da água, conforme estabelecido pela legislação.
Conformidade com as normas de qualidade
A Portaria GM/MS n° 888 define os padrões de qualidade da água para consumo humano. Segundo essa portaria, toda água captada de poço deve passar por um sistema de tratamento, sendo clorada e filtrada antes do uso. Para garantir a potabilidade, corrigem-se compostos químicos e físicos presentes na água, utilizando filtros específicos e processos de desinfecção, como bombas dosadoras automáticas de cloro, sistemas ultravioletas ou ozônio. Para cumprir essa portaria, é fundamental que toda água destinada ao consumo humano esteja sob constante controle e vigilância de qualidade. O não cumprimento dessa legislação pode resultar em penalidades, como multas ou a interdição do direito de uso e captação da água do poço.
Controle de qualidade: monitoramento
O monitoramento da qualidade da água deve incluir a coleta de amostras em pontos específicos, abrangendo água bruta, água tratada após filtração e pontos de consumo. Esses dados devem ser apresentados mensalmente à Vigilância Sanitária do município, assegurando a transparência e responsabilidade no processo.
A importância das análises regulares
Devido a esses potenciais riscos, é crucial que a água de poço artesiano passe por análises regulares realizadas por laboratórios especializados. Na Laboprime, oferecemos um serviço completo de análise da qualidade da água, garantindo que ela esteja segura para o consumo humano. Nossas análises abrangem a detecção de metais pesados, bactérias, vírus e contaminantes químicos, assegurando a conformidade com os padrões de qualidade estabelecidos pelos órgãos reguladores.
Embora a água de poço artesiano possa parecer uma opção saudável e natural, sua segurança não deve ser presumida. Investir em análises regulares é fundamental para proteger a saúde de sua família e garantir que a água que você consome esteja livre de contaminantes. Confie na Laboprime para garantir a pureza e a segurança da água do seu poço artesiano!
